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“Morango do Amor” vira sensação e alavanca as vendas em confeitarias brasileiras

Nos últimos meses, uma nova tendência adoçou as redes sociais e os balcões das confeitarias: o “Morango do Amor”

“Morango do Amor” vira sensação e alavanca as vendas em confeitarias brasileiras
Morango do Amor vira febre nas confeitarias (Foto/@amoredocesgourmett)Morango do Amor vira febre nas confeitarias (Foto/@amoredocesgourmett)

Nos últimos meses, uma nova tendência adoçou as redes sociais e os balcões das confeitarias: o “Morango do Amor”. Com uma combinação irresistível de morango fresco, brigadeiro de leite em pó e caramelo crocante, o doce conquistou o paladar dos brasileiros e gerou um verdadeiro boom nas vendas de pequenos empreendimentos.


A receita, que remete a versões modernas de clássicos como a maçã do amor e o espetinho de morango, surgiu de forma espontânea — e, rapidamente, viralizou. A explosão de popularidade obrigou muitas confeiteiras a correr contra o tempo para atender à nova demanda e adaptar seus cardápios.


De relutância à febre nas vendas

Viviane Marques, proprietária da confeitaria Cantinho do Sabor, na Zona Sul de São Paulo, inicialmente relutou em aderir à novidade. O preparo delicado e o aumento no volume de pedidos a deixaram em dúvida. Porém, diante da pressão dos clientes e da repercussão nas redes sociais, acabou incluindo o Morango do Amor em sua vitrine — e não se arrependeu.


Já Leila Barbosa, da Amore Doces Gourmet, também localizada na Zona Sul paulistana, sequer conhecia o doce quando começou a receber pedidos diários. “O pessoal estava enlouquecido atrás do tal morango”, contou, com bom humor.


O doce que virou ouro

Além do sucesso nas redes, o doce tem se mostrado uma verdadeira mina de ouro para as confeiteiras. Viviane relatou que o novo produto ajudou a aumentar o faturamento geral, atraindo novos clientes que acabaram adquirindo também outros itens da loja.


Leila, por sua vez, destacou que seu faturamento chegou a quadruplicar, comparando o momento à movimentação que costuma ocorrer na Páscoa. “Estamos adorando! Um crescimento assim faz toda a diferença para o nosso negócio”, celebrou.


Nem todo mundo embarcou na tendência

Apesar do sucesso, nem todas as confeiteiras decidiram apostar na novidade. Em Brasília, Renata Dias desenvolveu uma versão vegana do doce, sem ingredientes de origem animal ou glúten. No entanto, o custo alto e o trabalho envolvido acabaram tornando a comercialização inviável.


No Rio de Janeiro, Sani Malena também testou a receita em casa a pedido da filha e gostou do resultado. Ainda assim, optou por não comercializar o produto, já que trabalha sozinha e sua agenda já está lotada com encomendas. Ela acredita que, para quem tem estrutura e equipe, o doce pode ser um ótimo acréscimo ao cardápio.


Passageiro ou duradouro?

A dúvida que paira no ar é: será que o Morango do Amor é apenas uma moda passageira ou vai se firmar no mercado? Para muitas confeiteiras, a tendência deve durar mais algum tempo, mas com menor intensidade. Renata pondera que o produto tem pouca durabilidade e exige muito no preparo, enquanto Leila brinca que pode até causar polêmica se decidir tirá-lo do cardápio fixo.


O que é certo é que, mesmo que passageiro, o Morango do Amor trouxe um suspiro de renovação e faturamento para quem trabalha com doces — e, no mundo da confeitaria, isso já é motivo para comemorar.

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